terça-feira, 30 de março de 2010

MEDOS E DELÍRIOS


O pôr do sol é um dos momentos que mais mexem com a minha cabeça de cicloturista, principalmente quando realizo viagens solo e fico distante da civilização.

Vários sentimentos vêm a toma naturalmente, seja criados pela nossa imaginação ou vivenciados durante a viagem. A sensação de vulmerabilidade é presente ao anoitecer em vista das construções mentais que fazemos desde criança e acaba tomando conta dos nossos pensamentos nesse período do dia prestes a escurecer.

Não quero tratar ou parecer que tenho medo do escuro, apenas é um momento que acredito ser mais introspectivo durante a viagem, como é verdade, testemunhar o nascer do sol logo nas primeiras horas da manhã.

O anoitecer particularmente é uma cisma que tenho e procuro controlar os nervos para não cair nos abismos da mente. Isso tem de ser controlado antes mesmo de começar a viagem. Geralmente a noite começa cedo no camping selvagem, por volta das 19:00 depende da estação e localização, a noite já caiu...

Estamos sujeitos a variabilidade de situações que a cada momento nos traz condições previsiveis e surpreendentes que devemos estar preparados para superação de tais situações, sejam elas agradáveis ou apresentaveis...

Para evitar ou minimizar, costumo preparar o camping uma hora antes do sol se pôr, isso garante um bom período para montar a barraca e preparar alguma comida rápida de camping.(macarrão alho e óleo)

Procure carregar fontes de iluminação capaz de auxiliar as atividades de camping. Essas atividades garantirão que não vá para cama muito cedo.

Se for conviniente, leve alguma leitura ou aproveite o tempo livre para organizar o interior do alforge e ou na melhor das hipóteses, realizar observações astronômicas.

Tenha paciência durante a noite e logo estará de dia novamente.

sexta-feira, 26 de março de 2010

RUTA 220 ARGENTINA


Esse post tem como objetivo verificar com os colegas, informações sobre a "passagem nordeste" após subir a ruta 220 até a refinaria de enxofre, subir o vulcão ou montanha Overo e chegar até a cidade de Pareditas, voltando para ruta 40.

Na verdade existem outros fatores a repeito, desde a entrada na refinaria de enxofre até a possibilidade de atravessar essa parede de montanhas dividindo essas terras.

O objetivo do estudo é seguir por dentro... para fugir do clima mais árido da estepe da patagônia, ficando mais próximo da cordilheira dos Andes.

Outra dúvida é saber se a área é militar, pois como visto no filme do Olinto nos 7 passos, tem um passo lá que é fechado e minado.

Espero por informações dessa região.

FOTOS
1º REFINARIA DE ENXOFRE
2º SERRA QUE LEVA ATÉ O VULCÃO OVEDO
3º CAMINHO PELA RUTA 220

Desde agora agradeço.

VEREDICTO: NÃO VAI DAR PARA FAZER ESSE TRECHO PELA RUTA 220. O CAMINHO A NORDESTE ESTA FECHADO...

segunda-feira, 22 de março de 2010

PERSPECTIVAS DE CICLOTURISMO NO PARANÁ


Semana passada, participei de um evento de cicloturismo e um dos momentos que lembro, foi a intervenção de um ouvinte ao expressar uma dúvida e/ou sentimento quanto as possibilidades de roteiros turísitcos no estado do Paraná.

Diferente de outros estados do sul como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o turismo é mais desenvolvido, devido a condição de imigração, relevo e história desses estados. O Paraná históricamente desenvolveu-se a partir da agricultura em grande escala (erva-mate, café, algodão, soja, milho e acho que agora cana-de-açúcar). Dessa forma o estado desenvolveu-se focando no cultivo da terra no progresso da economia regional.

Os estados mais ao sul do Brasil tiveram um start antecipado ao desenvolvimento do turismo, seja pelo litoral ou região serrana dos estados incluindo diretrizes e planejamento para atuarem em cima das oportunidades e demanda fomentada pelos clientes. Um exemplo disso, são as visitas a serra gaúcha durante o inverno, onde os turistas podem encontrar uma boa alimentação e apreciar e realizar cursos nas vinículas em Bento Gonçalves. Em Santa Catarina são as praias e a região serrana (Lages, São Joaquim, Urubici e Bom Jardim da Serra) na rota das frutas.

Voltando a indagação deste ouvinte gostaria de destacar algumas possibilidades de viagens de bicicleta pelo Paraná ou citar a forma de pesquisar e encontrar bons roteiros. Lembrando que muitas vezes não trata-se de rotas organizadas e planilhadas, contudo apenas há necessidade de fazer um bom planejamento de acampamento selvagem na pior das hipóteses.

Inicialmente indicarei como faço as minhas pesquisas preliminares e foi assim que encontrei Sengés e Itaraté (Vale do Ribeira). Entro no Google maps que cliquo para aparecerem as fotos e depois vídeo. Já vi muitas fotos legais, numa dessas ocasiões vi a cachoeira do Corisco em Sengés e babei...

Outra dica é ver as fotos com relevo, já conseguiremos visualizar as topografia do terreno. Nessa descrição faço um adendo em relação aos inúmeros geo-programas que geram as "coordenadas"... altimetria etc que poderemos usar para melhorar as coletas das informações, certo?

Vou descrever as regiões, cidades e pontos turísticos que podem ser uma boa opção de cicloturismo.

Próximo a Curitiba
Estrada da Graciosa (via estrada Don Pedro II)
São Luiz do Purunã
Balsa Nova
Campo Largo (Bateias)

No estado
Sengés
Jaguariaíva
Arapoti
Piraí do Sul
Tibagi
Tomazina
Sapopema
Prudentópolis
Ilha do Mel
Superagui
Ilha das Peças
Guaraqueçaba
Lapa
Morretes
Foz do Iguaçú
Faxinal do céu

Outras opções
Estrada do Peabiru (Campo Mourão)
Estrada do Cerne
Serra do Cadeado

De modo generalista, os campos gerais devem ser um ótima opção de viagem, pois oferecem uma boa alimentação pelos as origens dos povos de colonizaram essa região, além das paisagens naturais dos campos gerais.

Outra opção é procurar por parques estaduais e as regiões onde estão situados. Lembrando que em muitos parques estaduais não é permitido o pernoite nas instalações, como o caso de Parque estadual do Guartelá.

Até o próximo post

domingo, 21 de março de 2010


O sódio  é um dos principais minerais capazes de regular o fluxo de "liquidos" no sangue, plasma, fluidos intercelulares e do equilíbrio ácido-base. É essencial à motilidade e à excitabilidade muscular e na distribuição orgânica de água e volume sangüíneo.

A dias atrás um amigo me perguntou se durante a viagem de bicicleta o sódio não teria um efeito de ajudar o organismo a conservar ou protelar a sua perda de água.

Vou discorrer esse tema a partir do conhecimento científico disposto até o momento na literatura, o que não quer dizer que seja uma verdade absoluta, sendo essa uma oportuna situação ao crescimento do conhecimento acerca do tema.

Quando estamos praticando atividade física (cicloturismo) o que ocorre com o nosso organisnmo? 
De modo geral ocorre várias alterações, entre as quais, aumento da frequencia cardíaca, dilatação dos vasos sanguíneos, aumento da pressão de bombeamento do sangue no e pelo coração, excitação maior no cérebro etc.
E externamente? movimento... dilatação das pupilas, aumento do tônus muscular, aumento da temperatura corporal e a transpiração.

Essas condições descritas podem ser maximinizadas ou minimizadas pelas condições ambientais, fisicas, psicológicas ou nutricionais. Todas essas condições podem alterar o metabolismo humano e consequêntemento do sódio durante a viagem de bicicleta.

A forma para compreender como ocorre o equilíbrio de sódio no organismo durante atividade física, deve ser compreendida da seguinte condição. O corpo não precisa manter reserva de sódio, diferentemente quando comparado aos carboídratos (energia). Todo o sódio em excesso terá de ser eliminado pelo organismo para não sobrecarregar os rins, são esses caras que filtram os fluidos presentes no organismo. O sódio excedente é eliminado pelo suor e urina, através dos mecanismos de regulação hormonal (ADH).  Quando os niveis de sódio estão baixos, também ocorre o controle hormonal para manter as reservas em niveis de segurança, principalmente para o coração (músculo).

Como ainda não foi comentado, tanto o sódio quanto o potássio tem um papel fundamental para vida, sem esses dois minerais, não estaríamos vivos, pois eles que controlam o sistema muscular e celular em nosso organismo.

Quando o nível de sódio aumenta significativamente (após a ingestão de alimentos ricos em sódio, por ex.) o cérebro é alertado, e este dá inicio a produção de um hormônio antidiurético. Este hormônio favorece a retenção de água no corpo e simultaneamente permite que o sódio, passe à urina e finalmente o seu excesso seja eliminado do organismo.

Caso após a ingestão de alimentos salgados ou com elevada concentração de sódio, não for  compensado no organismo com a uma oferta de água, o corpo utilizará mecanismos metabólicos competentes para  extrair dos intestinos, a água necessária para a dissolução do sódio. Isso significa que teremos mais sede e o nosso organismo também protelara a perda de fluídos para concentrar o maior volume de sódio para ser eliminado pelas vias competentes. Por isso que a cor da urina altera em condições normais, salvo em casos de doenças, uso de drogas ou alimentação.

Quando os níveis de sódio no sangue aumentam ocorre o estimulo de sua excreção urinária e da sensação de sede para que haja aumento da ingestão hídrica, por outro lado, quando os níveis estão baixos, a excreção urinária de sódio diminui para que se amenizem as perdas (CARDOSO E VANNUCCHI, 2006; MAHAN E STUMP, 2002).

Durante uma atividade física, a taxa de transpiração é altamente variável, em média, perde-se de 1 a 2 Litros de líquidos por hora de exercício. A desidratação antecede a sede, provocando diminuição do volume plasmático e aumento da osmolaridade. 

Pré-hidratação
É de se esperar que os efeitos nocivos da desidratação demorem mais para se manifestar se o indivíduo estiver bem hidratado antes de se exercitar. Os mesmos princípios referentes à reidratação valem também para a pré-hidratação. Se uma pessoa beber apenas água antes de se exercitar, o sangue se diluirá estimulando um aumento rápido na produção de urina.
A reidratação durante os exercícios
O mais importante é que cicloturistas e demais praticantes de atividades físicas não podem depender da sensação de sede para começarem a ingerir líquidos, tanto durante quanto após os exercícios porque a retenção de água e a diluição do sódio que ocorrem no plasma extinguem o reflexo da sede.

Moral da história
De modo generalista pode ser que o sal (sódio) pode reduzir a perda de água, contudo expondo o organismo a duras cargas metabólicas, podendo inclusive expor o praticante em situação de risco de vida, seja em conseqüência do estado de saúde ou pela condução da bicicleta.

O cicloturista deve compreender os riscos envolvidos na sua atividade/viagem e saber gerenciar todas as variáveis de risco.
A alimentação é uma das variáveis mais importantes e nesse caso é um elemento que não pode ser negligenciado pelos praticantes.

Espero ter contribuído para a discussão que não deve se resignar ao post, fico no aguardo de comentários , buscando sempre o conhecimento para gerar mais informação.

Até próximo post.

sábado, 20 de março de 2010

REENCONTRO COM OLINTO


Dia 17 de março tive a satisfação de reencontrar o Olinto aqui em Curitiba durante a apresentação do guia Caminhos da fé. Já nos conheciamos desde Londrina, ainda quando estava morando em  lá. Nessa época ele estava finalizando a edição do filme dos 7 passos andinos e eu estava terminando a faculdade de Educação Física no ano de 2003-2004.

Quando recibi a mensagem que ele viria para Curitiba, não perdi tempo, marquei na cabeça a hora, local e data. No dia da apresentação, já levantei cedo ansioso como seria o reencontro com o cara... Fiquei pensando no que iria conversar com ele e como seria essa palestra. Na última vez escutei falando sobre a viagem volta ao mundo e as experiências em cima da bike. Foi legal as fotos e  as histórias e uma das coisas que nunca esqueço, foi quando ele apresentou uma foto de dentro da barraca e disse:
- Essa foi a minha casa durante esse tempo!!
Logo depois, ele mostrou uma foto das montanhas de Yellowstone de fundo, fotografada de dentro da barraca, dizendo:
- E esse era o meu quintal...

Para mim foi como um direto de direita... era uma frase que gostaria de ter falado... e pensava realmente que mais cedo ou tarde também vivenciaria essa mesma situação. 

Muitas coisas haviam mudado em nossas vidas, casamos e as minhas necessidades mudaram ,particularmente para mim, mesmo que momentâneas, quando se quer dizer cicloturismo, pois os impostos nunca acabam...

Logo quando estava indo para a palestra, comecei a pensar de como seria a reação do Olinto ao me ver "será que vai me reconhecer? será que vou conseguir falar com ele? Com relação ao reconhecimento, a condição é que morar em Curitiba me fez engordar 9 kilos, mesmo praticando atividade física, não consegui manter o "pegada"... culpa da cidade ser fria e a comida ser substanciosa... Dito e feito... tive de falar o meu nome, não por que estava gordo... ou com mais cabelos brancos, é por que estava escuro, ele estava ansioso com a palestra etc kkkkk 

Nessa apresentação em Curitiba, foi divulgado o guia do caminhos da fé. Foi nessa apresentação que conheci mais o trabalho do Olinto e percebi que fazer viagens de bike e depois postar artigos com anexo do bikemap, não é fazer roteiro, o cara é profissional e tem estrutura para fazer o projeto de rotas cicloturisticas no Brasil inteiro.

Amanhã termino esse post, estou roblelezado...

Apenas terminando o que comecei no dia anterior. Olinto apresentou além do guia da estrada real, os motivos contextualizado de um viagem pela estrada real. Para a maioria das pessoas viajantes pela estrada real, trafegar por essa estrada esta além da aventura, desafio ou prazer. É a fé das pessoas ao lancar-se ao desconhecido e buscar o auto-conhecimento durante a viagem, tanto dos atores principais, como os moradores que testemunham a fé daqueles que lançam-se nessa viagem.

Ao final da apresentação adquiri o dvd e livro dos 7 passos andinos e busquei o autografo do Olinto e mais um bate papo... Acho que cada uma das pessoas que conhecem o trabalho do Olinto se identificam e gostariam de compartilhar as histórias vivenciadas a partir da leitura dos trabalhos, buscando retornar o sentimento similiar ao expressado nos livros e filmes.

Mesmo não querendo ir embora... tive que romper a matrix que me envolvia naquele lugar e voltar para a rotina metropolitana. Ficou o sentimento da possibilidade de realizar aquilo que gosto, ao ver pessoas com maior ou menor experiência buscando e encontrando a felicidade de viajar de bicicleta , bem como, conviver entre as pessoas que gostam do que gosto, isso também acredito que tenha sido legal.

Quanto ao Olinto, espero ainda enviar algumas mensagens pra ele... e continuarei acompanhado os trabalhos e sempre que puder estarei lá.

Vida longa para todos

Até próximo post


domingo, 14 de março de 2010

ANTES DE COMPRAR, INVESTIGUE O PRODUTO.


Antes de adquirir um pacote de viagens, procure levantar informações com quem já comprou esse tipo de pacote, um bom caminho é saber se existe comunidade on line da empresa, daí você poderá entrar em contato direto com os clientes e levantar o máximo de informações.

Também levantar informações da empresa junto a MTUR (Ministério do Turismo), através da verificação de cadastro e certificações. Os dados profissionais dos responsáveis e do pessoal operacional é bastante importante, nem sempre quem vende e tem melhor qualificação são os mesmos do operacional que se envolvem em viagens de pacotes econômicos ou intermediários.

Uma dica é conseguir pela internet o manual da ABNT NBR 15509-1:2007, construa um checklist com esse manual antes de adquirir uma viagem de cicloturismo em alguma operadora.

sábado, 13 de março de 2010

IMPORTÂNCIA DO BAR ENDS


Resolvi escrever este post para lembrar da importância do bar ends durante viagens de cicloturismo. Se você ainda não viajou grandes distâncias por terrenos irregulares, talvez acredite que esse acessório ou esse post é uma perda de tempo, certo? Também pensava dessa forma até fazer a estrada D.Pedro II ainda sem nenhum pavimento, lembro das dores e desconfortos nos antebraços presenciados enquanto estava na estrada.

O bar ends contribui na alternância da postura das mãos em contato com o guidão. Para mantermos uma boa dirigibilidade é necessário impor força de preensão no guidão, com maior ou menor intensidade. Depois de algum tempo mantendo a posição, é comum aparecer desconforto ou fadiga muscular daqueles músculos envolvidos no movimento de preensão manual, extensão do cotovelo ou flexão dos ombros.
Com a presença do bar ends, podemos alterar a posição das mãos no guidão, garantindo a adequada digiribilidade e recuperação da fadiga localizada do antebraço.

Na Europa e EUA existem os guidões borboleta, justamente para proporcionar a alternância da postura, durante longas pedaladas. Vários cicloturistas estão apresentando comentários positivos sobre o uso dos guidões borboleta. Porém, enquanto não temos esse modelo de guidão no Brasil, cabe lembrar do uso do bar ends, é mais em conta... e traz benecífios similares.

Até próximo post.

sexta-feira, 12 de março de 2010

EVENTOS BY ANTÔNIO OLINTO

CURITIBA

Com o apoio da Bike Sul, Rádio Mundo Livre FM e Refinaria Promocional

Lançamento do Guia Caminho da Fé para ciclistas e caminhantes
Inscrição antecipada obrigatória:

http://www.bikesul.com/site/eventos/evento_caminho_da_fe/

17 de março – 4ª feira – 19h30 – Barracão da Refinaria Promocional

Rua Guido Straube, 52 A - Vila Izabel - Curitiba – PR

Tel (41) 3343 5113

Entrada: 1 Kg de  alimento não perecível. Haverá coquetel. Quem não conseguir se inscrever pela internet poderá tentar meia hora antes do evento, assumindo o risco de não haver mais vagas.

 NITERÓI


Com o apoio do Clube Niteroiense de Montanhismo, Recicloteca, Transporte Ativo, Centro Excursionista Brasileiro, Projeto Grael e Viagem e Aventura (Loja de Inverno)

Lançamento do Guia de Cicloturismo Estrada Real - Caminho Velho

23 de março - 3a feira - 19h - Projeto Grael
Av. Carlos Ermelindo Martins, 494 - Peixe Galo - Jurujuba - Niterói – RJ

Tel (21) 2711 9875
www.projetograel.org.br

Entrada: 1 kg de alimento não perecível.
Confirmação de presença através do e-mail: cicloconfirmacao@gmail.com


RIO DE JANEIRO

Com o apoio do Clube Niteroiense de Montanhismo, Recicloteca, Transporte Ativo, Centro Excursionista Brasileiro, Projeto Grael e Viagem e Aventura (Loja de Inverno)

Lançamento do Guia de Cicloturismo Estrada Real - Caminho Velho

24 de março - 4a feira - 19h - Centro Excursionista Brasileiro
Rua Almirante Barroso, 2 - 8º andar - Centro - Rio de Janeiro – RJ

Tel. (21) 2252 9844
www.ceb.org.br

Entrada franca.
Confirmação de presença através do e-mail: cicloconfirmacao@gmail.com

SÃO PAULO

Com apoio do SESC Ipiranga, Clube do Pedal e Clube de Cicloturismo.

Lançamento do Guia de Cicloturismo Estrada Real - Caminho Velho

27 de março – sábado – 19h – Sesc Ipiranga

Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga – São Paulo/ SP

Tel. (11) 3340-2000
http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=168478

Entrada franca - Retirada de ingressos 1 hora antes na bilheteria.


Os eventos consistirão em exibição de vídeo + debate relacionado ao cicloturismo + relato de histórias + lançamento de guia homônimo.

quarta-feira, 10 de março de 2010

IMPRESSÕES SOBRE A VOLTA AO TRABALHO DE BIKE


Well... para um percurso de 14 km utilizando a linha do biarticulado, levei 48 minutos, sendo que na melhor performance levo uns 34 min. 

Percebi nesse retorno realmente a falta de ritmo de pedalada, conhecido pela "galera" da biomecânica do exercício como, eficiencia mecânica, ou seja, a capacidade de coordenar os movimentos de forma sincronizada, mantendo força, potencia e resistencia muscular. 

Na subida da rua 7 de setembro tive extrema dificuldade de finalizá-la, parecia tudo mais pesado e inconfortável, tive que subir na calçada por várias vezes para passagem do onibus, fato esse inexistente quando estou com o condicionamento adequado, pois sempre calculo as distâncias entre o carros.

Outro aspecto que me toquei agora, foi a percepção espacial, essa também terei que me condicionar novamente para poder controlar o ritmo de pedalada.

Bom, a rua é a mesa e eu também, sempre tenho atenção com os pedestres que não param, olham ou escutam, apenas atravessam e o resto "ciclistas" que se lasquem... 

Tomara que amanhã não tenha chuva, pois seria realmente um balde de água fria. Tenho que retornar ao ritmo de todos os  dias usar a bicicleta para ir ao trabalho.

terça-feira, 9 de março de 2010

RECOMEÇAR É PRECISO!


Há semanas que estava querendo recomeçar a ir ao trabalho de bike, porém estava sempre arrumando uma desculpa. Passou o tempo e vejo que apenas pegar forte na academia não esta demonstrando ser a melhor estratégia para o condicionamento global do corpo, falta mesmo o exercício aeróbico.

A questão em si, refere-se ao primeiro passo, reconheço que o mais dificil é realmente começar novamente a pedalar, pois em seguida, com a continuidade dos dias, irei absorvendo melhor cognitiva e fisicamente o ato de vir de bicicleta ao trabalho.

Na verdade, ir de bicicleta ao trabalho representa um conjunto de objetivos que tracei para esse ano, seja ter uma melhor qualidade de vida, condicionamento físico e preparação continua para viagens em 2010.

Fiz um pequeno checklist...mental para não esquecer nada. Espero que ao final de dia volte a postar as impressões deste retorno.

até próximo.

domingo, 7 de março de 2010

 


Ainda existe por minha parte um certa relutencia a respeito do sistema de fixação de alforges utilizados pelas maiores empresas de equipamentos para cicloturismo. Este post tem como objetivo apenas levantar alguns pontos que ainda discuto entre os colegas praticantes quanto ao uso do sistema e as histórias de fracasso durante cicloviagens por locais não pavimentados.

O primeiro ponto é realmente a resistência desse tipo de sistema numa viagem por estradas não pavimentadas, nesse caso, usei o filme do Antonio Olinto (2min47seg.) quando desmonstra justamente essa falha do sistema. Analisando com o conexto desse incidente podemos inferir que depois da longa durante e intensidade de exposição a vibração, esse sistema pode vir a entrar em fadiga mecânica e romper-se.

Tais histórias de repentem aos montes no momento que o tema é levantado durante as conversas entre cicloturistas. Desde fatos cômicos, até tristes relatados por terceiros ou vitimas destas situações.

O sistema é o melhor quando se diz respeito a praticidade no momento de fixação e retirada do equipamento. A pressão de engate também é ótima, pois dificilmente são relatados casos de desengate, o que não quer dizer que não existam, porém, há relatos, contudo as quebras correspondem em sua maioria das situações de incidente referenciados com o sistema.

No Brasil ainda não há equipamentos com esse sistema de klick fix, estamos ainda no sistema de fitas e  passadores de nylon. Esperamos para o futuro próximo  que esses sistemas ganhem espaço junto aos alforges e dessa forma ficará mais fácil experimentá-los e apresentar um veredicto próximo do final.

Até o próximo post.

sexta-feira, 5 de março de 2010

PAIXÃO NÃO RESOLVIDA

Há tempos venho pensando nesse trecho, bem como já foi alvo de alguns posts neste blog. Estou citando a antiga estrada entre Curitiba até Londrina, estrada essa conhecida como estrada do Cerne (PR-090).

A Estrada do Cerne foi uma das principais obras da década de 1930. Foi construída para ligar Curitiba a Londrina. Por duas décadas, era a principal via de escoamento da produção agrícola, principalmente do café.

Ultimamente na construção da estrada foi encontrado vestígios de um sítio arqueológico que pode datar até 9 mil anos atrás foi descoberto às margens do Rio do Cerne, no interior de Campo Largo, na Grande Curitiba, durante sondagens realizadas para a continuação da pavimentação da estrada do Cerne.

De acordo com o arqueólogo Antônio Cavalheiro, coordenador da equipe responsável pelo resgate dos materiais, revelou que as escavações apontam um sítio lítico com peças refinadas de pedra. Entre os mais de 60 objetos já encontrados e catalogados, estão ferramentas utilizadas para cortes, raspadores e até uma ponta de lança.

De acordo com o histórico de povoamento pré invasão, essa seria uma das rotas de introdução dos povos indígenas do litoral ao interior do Brasil e até mesmo com destino a cordilheira dos Andes.

Previsão
Km: 340
Altimetria:
Máx: 1231m
Min: 414m
Previsão de dias: 5
Cidades: Curitiba, Campo Largo, Castro, Ventania, Piraí do Sul, Curiúva, Sapopema, Nova Santa Bárbara, Santa Cecília do Pavão, São Sebastião da Amoreira, Assaí e Londrina.

Dados Bikemap


Bike route 404648 - powered by Bikemap 

quarta-feira, 3 de março de 2010

GOL, ESSA FOI DE PLACA...

 
A bagagem despachada é a que vai no porão do avião. Cada cliente adulto tem direito a até 2 malas com peso total de 23 kg, conforme a Alínea B do Artigo 37 da Portaria 676, de 13 de novembro de 2000, da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil. 
 
A partir de 09/03/2010, os itens antes considerados como bagagem especial passam a ser inclusos na franquia normal de bagagem despachada, tanto em voos nacionais como em voos internacionais:
- Vara de pescar
- Prancha de surf
- Bicicleta
- Ski
- Snow board
- Arco e flecha
- Kite surf
- Patinete
- Wakeboard

Havendo excesso de peso, este será cobrado normalmente.
Itens que devem ser despachados como carga separada:
- Caiaque
- Prancha de windsurf

Importante: O animal doméstico e o instrumento musical violoncelo (ocupando assento) serão tarifados normalmente, de acordo com o procedimento vigente.

• Crianças de até 2 anos incompletos viajam gratuitamente, sem direito a bagagem, desde que no colo de acompanhante maior de 12 anos. Crianças entre 2 e 12 anos incompletos têm direito a até 2 malas com peso total de 23 kg de bagagem, a partir de 09/03/2010.

A bagagem que exceder a franquia permitida será considerada excesso, sendo cobrado 0,5% da tarifa econômica normal (Y) para voos domésticos ou 1% da tarifa econômica normal (Y) de ida para voos internacionais, por kg em excesso, podendo ser despachada como carga desacompanhada em um próximo voo.

http://www.voegol.com.br/INFORMACOESUTEIS/BAGAGEM/Paginas/BagagemDespachada.aspx