quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

BIBLIOTECA DA AVENTURA



Estou procurando este livro como forma de completar a minha coleção particular sobre livros de aventura, viagens e relatos de expedições ao redor do mundo e fora dele também...

Quem souber onde posso encontrar, favor responda a esse post.
até próximo post

domingo, 20 de dezembro de 2009

PEDAL DOMINICAL







Resolvi fazer um pedalzinho de domingo só pra ver no que iria dar... e como sempre, só diversão! Tirando o intenso trafego de carros na estrada da graciosa, onde muitos respeitam e poucos f.d.p... não!!quanto maior o automóvel menor é o cérebro... se é que me entendem??? brincam de tirar "fina", mas sobrevivi para postar histórias...


Um dos objetivos era também verificar o andamento da pavimentação da estrada D. Pedro II, aqui informado com um vídeo postado, apresentando a fase de execução. Realmente a estrada esta em fase de pavimentação, acredito que 40% de todo o trecho já esta capeado e o restante está nivelado em ótimas condições de trafego com a bicicleta.


Quando fiz essa viagem em 2004 sofri demais e acho que foi a viagem mais pesada que já realizei (alforges pesados, subidas, muitas pedras e pedregulhos e o calor intenso), foram esses os fatores determinantes para a pior viagem de cicloturismo que executei. Atualmente é a melhor opção para cicloturismo quando se deseja conhecer a estrada da Graciosa a partir da estrada D. Pedro II.

Outra coisa que verifiquei é o lance do apoderamento das margens do rio Nhundiaquara ao lado da ponte de ferro, estava na fé de chegar no rio de cair para dentro longo, mas quando cheguei tive essa ingrata surpresa de verificar que larápios estão estendendo as construções comercias até a margem do rio, impedindo as pessoas de freqüentarem esse bem público. Pergunta: não tem uma lei que PROÍBE ou resguarda uma dimensão da margem de rio, mares, lagoas à Marinha da Brasil? Lastimável...


Depois dessa brochada do rio Nhundiaquara não tive ânimo de entrar na água e fui logo para a Dona Siroba comer alguma coisa e descansar um pouco nas sombras do camping.

O Restaurante Dona Siroba fica ao lado da igreja de São Sebastião do Porto de Cima esta igreja foi construída na primeira metade do século XIX e inaugurada em 1850.
Cardápio desossado...

PRATO CASEIRO

Arroz
Feijão
Salada e maionese
Peixe
Farofa com baconzin
e extra a pedido, uma porção de bolinho de peixe
e para temperar tudo, uma poção de Original... com visa não tem preço...


Depois da intensa batalha armada no fronte, a tropa pediu para sair!!! Logo fui procurar uma sombra... depois de tomar água fresca originalmente... 45 minutos depois, recomecei a pedalar até a rodoviária de Morretes, por sorte tinha uma desistência e peguei o próximo bus de volta para Curitiba 17h10min.


Por fim, valeu a pena ter feito essa viagem, o dia estava espetacularmente ótimo e não tive maiores problemas com furos ou mecânicos na bike.

DADOS DO ODÔMETRO

Distância: 87,5 km (Casa em Curitiba até a Rodoviária de Morretes)

Velocidade max: 55 km/h

Velocidade média: 18 km/h

Tempo: 4’35”06seg (não uso o auto, contudo fiz poucas paradas, acredito que deve ser aproximadamente umas 4 horas deste Curitiba até o Porto de cima).


Até o próximo post.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

ESTRADA REAL: CAMINHO VELHO



Com a palavra os autores deste guia que faz parte de um grande projeto do Olinto de promoção do cicloturismo no Brasil.

Quando as naus portuguesas chegaram às terras brasileiras, os índios do litoral contaram que no interior do continente havia um reino de riquezas douradas. Durante séculos entradas e bandeiras percorreram a esmo nosso país em busca de tesouros, sem nenhum sucesso. Somente no final do século XVII o eldorado foi encontrado na terra dos Cataguás. O natural assédio de pessoas indo e vindo em busca de riquezas marcou um caminho específico do litoral até a região das minas. Com o guia de cicloturismo nas mãos lhes convidamos a percorrer o Caminho Velho da Estrada Real, em pleno século XXI, e de bicicleta.

Diferente dos guias da Mantiqueira e do Caminho da Fé, o Guia de Cicloturismo Estrada Real versa sobre um caminho histórico e por isso foi necessária uma grande pesquisa histórica para sua realização. O guia pretende dar a exata noção ao cicloturista da razão de estar percorrendo esta ou aquela via, sugerindo alternativas e fornecendo embasamentos históricos para o roteiro.
É um guia de mão dupla, ou seja, tem planilhas nos dois sentidos: Paraty – Ouro Preto e Ouro Preto – Paraty. Ele faz parte de um projeto maior que pretende oferecer vários guias associados para que o cicloturista possa viajar grandes distâncias pelo país.

Atualmente já é possível sair do interior de São Paulo fazendo o Caminho da Fé e, na altura de Campos do Jordão, fazer uma grande volta pela Mantiqueira, depois continuar a partir de Aparecida e Guaratinguetá pela Estrada Real até Ouro Preto, em um viagem de cerca de 1.500 km, tudo em cima dos guias do Projeto de Cicloturismo no Brasil.

O guia traz perfil altimétrico do caminho, planilhas detalhadas, mapas do circuito, mapas das cidades, bike shops, empresas de ônibus, bancos, onde ficar, onde comer, pontos turísticos, curiosidades de cada localidade, o histórico da Estrada Real, um capítulo sobre a arquitetura que verá pelo caminho, preparação, treinamento e uma entrevista com o criador do Projeto Turístico Estrada Real, Áttila Godoy, ou seja, tudo que o cicloturista precisa saber para realizar a viagem. São 176 páginas em papel reciclado (173 sem propagandas) e 1107,2 km planilhados (553,6 km em cada um dos sentidos).

Texto extraído do site de Antônio Olinto



sábado, 12 de dezembro de 2009

SINDROME DO TÚNEL DO CARPO EM CICLISTAS




Comecei a sentir dores nas articulações dos punhos e uma irradiação de desconforto que estendia da costa até o cotovelo. Como são sintomas bem parecidos com os relatos de sindrome do túnel do carpo, pesquisei na literatura a ocorrência deste distúrbio em ciclistas e encontrei muitos estudos demonstrando essa condição em atletas e ciclistas com pouca experiência na modalidade.

Deixo abaixo duas referencias bibliograficas utilizadas para redação deste post.

Apesar dos relatos de casos identificarem a presença da disfunção sensorial e motora no nervo em ciclistas de longa distância, a real incidência desta condição, ainda é desconhecida em ciclistas. O ciclismo de longa distância pode promover alterações fisiológicas no ramo profundo do nervo ulnar e exacerbar os sintomas da síndrome do túnel do carpo (AKUTHOTA et. al., 2005).

Foram estudados 23 dos 25 ciclistas que apresentaram experiências de sintomas motores, sensoriais ou ambos. Os sintomas motores só ocorreram em 36% nas mãos (11 ciclistas) testados, nenhuma diferença significativa na incidência de sintomas motores foi encontrado entre os ciclistas de diferentes níveis de experiência ou com base em tipos de guidão (mountain bike versus bicicleta de estrada). Os sintomas sensoriais só ocorreram em 10% das mãos (quatro ciclistas) testados, com a maioria das quais estão na distribuição da região ulnar. Uma proporção significativamente maior de pilotos de mountain bike teve déficits sensoriais comparados com os pilotos bicicleta de estrada, no entanto, não houve diferença significativa na ocorrência de deficiências sensoriais com base no nível de experiência. Um total de 24% das mãos (oito ciclistas) testados experimentaram uma combinação de sintomas motores e sensoriais. Estes sintomas motores e sensoriais foram igualmente distribuídos entre os pilotos da estrada, mountain bike, cavaleiros e motociclistas de diversos níveis de experiência.

A paralisia em ciclistas ocorre em taxas elevadas em ciclistas experientes e inexperientes. As medidas de prevenção para diminuir a incidência de paralisia no ciclismo devem incluir o uso de luvas, ajuste adequado da bicicleta e freqüentemente a mudança da posição da mão.



Referência bibliográfica
AKUTHOTA V, PLASTARAS C, LINDBERG K, TOBEY J, PRESS J, GARVAN C. The effect of long-distance bicycling on ulnar and median nerves: an electrophysiologic evaluation of cyclist palsy. Am J Sports Med. 2005 Aug;33(8):1224-30. Epub 2005 Jul 6.

PATTERSON JM, JAGGARS MM, BOYER MI. Ulnar and median nerve palsy in long-distance cyclists. A prospective study. Am J Sports Med. 2003 Jul-Aug;31(4):585-9.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PURIFICAÇÃO DA ÁGUA





Se você está pensando em sair para uma pedalada por lugares onde não existe o tratamento adequado da água, não deixe e ler este post redigido para apresentar as opções e dicas para  potabilização da água.

É importante salientar que nem toda água com aparência cristalina está insenta de contaminantes ou outras substâncias nocivas ao organismo.

Também não se deve apoiar-se totalmente nos métodos e produtos comercialmente disponíveis como fonte 100% no tratamento da água. Nos casos de dúvidas sobre a qualidade do líquido é importante realizar a combinação de formas de tratamento, seja por fervura ou utilizando o método SODIS Solar Desinfection (Desinfecção Solar).

O método SODIS para quem não conhece por este nome, deve conhecer pela sua execução. Inicialmente este método foi utilizado por comunidades pobres da África. Trata-se de uma metodologia desenvolvida por uma agência de pesquisa em tecnologia ambiental da Suíça. Resumidamente, a técnica utiliza a exposição solar como forma de potabilização, através da colocação de garrafas pet transparentes diretamente ao sol, durante o periodo de 6 horas. Como está técnica é muito demorada para as condições de viagem de bicicleta, deverá ser usada durante os períodos de descanso ou mesmo durante a própria pedalada, expondo a garrafa diretamento ao sol. Lembrando que não é apenas a exposição solar, a temperatura também contribui na purificação da água.

O uso de agentes químicos também poderão ser usados na purificação. Temos vários produtos comercializados no Brasil e que podem ser encontrados facilmente em farmácias, supermercados e lojas especializadas de montanhismo ou caça e pesca.

Ambos os produtos foram testados por laboratórios credenciados e seguindo padrões e critérios de exatidão e precisão quanto a metodologia de teste, sendo capaz de eliminar os agentes contanimantes em minutos. A utilização de uso com relação as medidas são simples e pode tranquilamente ser carregado durante a viagem. É importante dizer que os produtos não alteram o gosto da água ou a sua coloração.

Este são alguns dos métodos de purificação de água passíveis de utilização numa viagem de bicicleta, por serem relativamente baratos e trazer significativa segurança aos cicloturistas. É claro que existem outras técnicas, como por filtragem ou adição de água sanitária, contudo estes modos podem ser restritivos em consequencia do valor do filtro ou por alterar o sabor da água.

É importante realizar algum método para a purificação da água, com objetivo de tornar salvaguardar a sáude durante a viagem, pois é o corpo que usamos para gerar movimento para continuidade da viagem.
Até o próximo post.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

VICTORINOX




Na hora de comprar um bom canivete, é válido pensar num Victorinox, não pela representatividade da marca, mas pela qualidade imposta na confecção desde acessório.

Tenho um a mais de 7 anos e nunca tive problemas com este canivete, apenas quando não levei para viagem. É útil para cortar salame, descascar laranja, abrir vinho etc. Tudo que o cicloturisma precisa fazer depois de um dia de pedal...

Existem vários modelos com diversas possibilidade para uso, escolha o seu e tenha uma boa viagem.

Lembrando que é um ótimo presente de natal, porém é para aquelas pessoas que você quer deixar boas lembranças.