sábado, 2 de janeiro de 2010

PETRÓPOLIS SEM BIKE


PALÁCIO IMPERIAL


CASA TÍPICA COLONIAL ALEMÃ


CASA DE VERANEIO DO PAI DA AVIAÇÃO "SANTOS DUMONT"


PALÁCIO DE CRISTAL


PARQUE NACIONAL SERRA DOS ORGÃOS


PEDRA NO AÇÚ
 
ESTRADA REAL

Após a visita a região serrana do Rio de Janeiro, tenho essa dica de cicloturismo, não trata-se de um cicloturismo apenas pelas paisagens, há também um grande patrimônio histórico e cultural presentes na região que vale a pena valorizar e reconhecer por todos.

Nessa viagem não cicloturistica, aproveitei para conhecer a cidade e as construções do período imperial luso-brasileiro presentes no perímetro urbano da cidade.

Petrópolis foi uma cidade formada em volta do palácio imperial, pensado inicialmente por D.Pedro I e concluído e utilizado efetivamente por D. Pedro II que utiilizava o palácio como casa de veraneio na estação mais quente do ano e transferia a administração monarquica do império para Petrópolis. Atualmente há possibilidade de realizar visitações a todos os cômodos do palácio imperial e visualizar o coditiano da familia  real,as peculiaridade do local, utensílios usados e móveis da época, muitos deles importados da europa e Portugal.

Outro local bastante procurado é a casa de verão de Santos Dumont, lá podemos observar o ímpeto criativo do brasileiro, pai da aviação. Logo na entrada, a maior surpresa é a subida na escada, sendo possível apenas com a perna direita, enquanto internamente na casa, só é possível subir a escada iniciando com a perna esquerda. Também é possível ver o chuveiro com água aquecida a álcool, primeiro chuveiro com água aquecida do Brasil. Uma grande sacada de Santos Dumont é a construção desta casa, internamente não há paredes, logo na entrada na casa, lançamos o ollhar em todos os cômodos.

Tanto o imperador D. Pedro II quanto, Santos Dumont, este veio para cidade, devido ao convite da princesa Isabel, para passar o período mais quente do ano na região serrana do estado do RJ, foi exatamente uma artimanha de fugir do calor presente próximo RJ, dessa forma são chamadas de casas de verão, é ao contrário... fugir do calor do Rio de Janeiro!!!

Para finalizar esse post, tenho de indicar para visitação o Parque nacional Serra dos Órgaõs, leva esse nome devido ao formato dos cumes das serras e a primeira visualização dos portugueses quando da passagem por essas terras. Os cumes das montanhas lembram o tubo de um orgão "antigo", daí o nome. Existem várias trilhas e a grandes travessias pelo parque, uma delas é a travessia  de Petrópolis até Teresópolis, passando por paisagens e corredeiras de rios.

Tenho que confessar ao final desse post, que pedalar por essa região é extremamente pesada em relação ao desnível do terreno, com várias subidas puxadas e muitas vezes "conquistadas" empurrando o bike. Um dos indicativos para essa constratação, é que não vi muitas bikes na cidade e quando via, eram usadas na maioria por jovens (15-25 anos), ou seja, tem que ter vitalidade para encarar Petrópolis de magrela... Outro detalhe é que a maioria das ruas são estreitas e dificultam o tráfego de bike.

Gostei de ter conhecido essa cidade, que faz parte da história do meu país e ter conhecido mais um estado que ainda não tinha visitado. Fiquei imaginado e refletindo sobre a arquitetura colonial e urbanas das cidades (Petrópolis e Rio de Janeiro) tentando entender a adaptação do homem no espaço, com as suas casas construídas umas sobre as outras nos morros e encostas, seja de maior ou menor poder aquisitivo. Não sei nada de arquitetura, mas acredito simpróriamente e na vã igonorancia que é a mesma forma que os gregos moradores da faixa litorânea usaram para melhor aproveitar o espaço na terra. Em Petrópolis existe pouca área plana para construção, restando dessa maneira os locais de morros e encostas.

Foi nesse período de intensas chuvas que ocorreram os acidentes em Angra dos Reis e baixada fluminense. Até estava com receio, pois entre o dia 30/12 até a manhã do dia 31/12/2009, choveu torrencialmente na cidade, nunca tinha ouvido... tanta chuva a noite, foi uma "chuva de verão" a noite toda. Comentava com as pessoas sobre o risco de enchente e desabamentos na cidade, com pouco interesse as pessoas ignoravam o comentário - "aqui as casas são fixadas na pedra"

Conforme indicação da minha cunhada, um bom periodo do ano para conhecer a região serrana é na primavera, entre os meses de setembro a novembro, não chove muito e não tem tanto calor e descargas elétricas.

Feliz 2010
Até o próximo post.

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