sexta-feira, 10 de abril de 2009

CHOCOLATE E SAÚDE


Muitas vezes o chocolate é visto como um lanche ou alimento com pouco valor nutritivo. O alto teor de gordura saturada do chocolate também contribuiu para a crença de que seu consumo aumenta o risco de doença cardíaca. No entanto, estudos recentes em humanos têm demonstrado que o chocolate tem efeitos benéficos sobre alguns mecanismos patogênicos da doença cardíaca, tais como a função endotelial e pressão arterial.
Em um estudo em animais diagnosticados com aterosclerose, foram tratados chocolate preto em pó, equivalendo a duas barras por dia, os resultados foram significativos como medida de tratamento da aterosclerose, através da redução do colesterol, LDL, triglicérides, HDL e protegeram o LDL da oxidação.
Os resultados indicam que o consumo regular de chocolate em barras contendo esteróis vegetais (óleos vegetais, cereais, frutos como, por exemplo, nas nozes, amêndoas e amendoim) e o flavonóis que são componentes natural do cacau responsável e indicado para melhora do fluxo sangüíneo e a redução na tendência de formar coágulos danosos. Como parte de uma dieta de baixa gordura, tais alimentos podem apoiar a saúde cardiovascular, diminuindo colesterol e melhorando a pressão arterial (Selmi et al.,2008).
Um estudo científico publicado em 2009 examinou os efeitos de 3 bebidas na recuperação após uma atividadade de endurance sobre o desempenho glicogênio após o exercício. (Mars refuel®, similar ao myoplex®, Gatorate® e Endurox R4® Ao final do estudo os resultados foram que o Mars refuel é uma ajuda eficaz na recuperação após prolongada atividade de resitência de baixa a moderada (THOMAS et al.,2009).

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
Selmi C, Cocchi CA, Lanfredini M, Keen CL, Gershwin ME. Chocolate at heart: the anti-inflammatory impact of cocoa flavanols. Mol Nutr Food Res. 2008 Nov;52(11):1340-8.
THOMAS K, MORRIS P, STEVENSON E. Improved endurance capacity following chocolate milk consumption compared with 2 commercially available sport drinks. Appl Physiol Nutr Metab. 2009 Feb;34(1):78-82.

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