domingo, 15 de novembro de 2009

CAPACETES






A lateral da cabeça é vulnerável a traumas em acidentes de bicicleta. Depreitere et al. demonstraram contato entre um pêndulo plano  e o lado da cabeça do cadáver, quando o capacetes foi usado. Métodos de concepção de computador foram utilizados para interpretar esses experimentos, mostrando que os capacetes típicos absorvem 75% do impacto da energia cinética. Conclui-se que os capacetes atuais fornecem uma proteção adequada aos acidentes impactos típicos cabeça lateral  (Mills, 2009).

Os capacetes com uma maior cobertura temporal consistente, impede a ocorrência de contato da carga com o crânio. Os projetos comuns de capacetes comercialmente disponíveis não impedem o contato direto de carga na região do arco zigomático e temporal e esta carga de contato é potencialmente prejudicial. O presente estudo levanta fortemente a eficácia destes capacetes em fornecer a proteção exata para área temporal e zigomático (Depreitere et al., 2007).

A prevalência do uso de capacete permanece baixa, apesar de pesquisas que indicam o alto nível de risco de lesão na cabeça durante o andar de bicicleta sem capacete em comparação quanto a uso são significativos em relação as fatalidades e traumas. Deve-se aumentar campanhas para promover o uso de capacete, incluindo concentração de esforços em homens e mulheres entre 11 e 19 anos e 30 e 39 anos de idade, educar adolescentes sobre a proteção para cabeça oferecidas pelo uso do capacete e informar o público sobre os riscos e a gravidade dos ferimentos na cabeça associada com uso da bicicleta sem capacete (FINNOFF et al., 2001).

Em nota
Além do uso de capacete, devemos nos atentar ao uso correto do acessório de segurança em vista aos riscos de acidentes. No ato da aquisição do novo capacete analise a proteção de acordo ao mencionado acima pelos estudos, trata-se como arco zigomático a conhecida maçã do rosto e o osso temporal é a lateral da cabeça sobre o orelha, também conhecida como fonte. Ajuste bem as alças dos capacete evitando que o capacete desloque sobre a cabeça durante a pedalada.

Depois de quedas utilizando o capacete mesmo que não seja de intensidade elevada é conviniente que troque o capacete, pois quando há choques no capacete o PU expande, entrando ar no interior, fragilizando a capacidade de absorção de impactos. Nessa condição a única proteção que o ciclista tem é a proteção externa do capacete, que não passa de mm de expessura, comparado a casca do ovo. Quando ocorrer a queda nessas condições, o capacete vai ficar esfacelado sem poder de absorver impactos e é aí que a mãe chora e o filho não vê... lamentavelmente.
Então, large não de ser mão de vaca e vangloriar-se de ter uma capacete de 10 anos atrás e invista na sua segurança e dos demais.

Até próximo post.


BIBLIOGRAFIA

DEPREITERE B, VAN LIERDE C, VANDER SLOTEN J, VAN DER PERRE G, VAN AUDEKERCKE R, PLETS C, GOFFIN J.FF JT, LASKOWSKI ER, ALTMAN KL, DIEHL NN. Lateral head impacts and protection of the temporal area by bicycle safety helmets. J Trauma. 2007 Jun;62(6):1440-5.

MILLS, N. J. Lateral head impacts and protection of the temporal area by bicycle safety helmets. J. Trauma. 2007;62:1440.

FINNOFF JT, LASKOWSKI ER, ALTMAN KL, DIEHL NN. Barriers to bicycle helmet use Pediatrics. 2001 Jul;108(1):E4.


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