A National Athletic Trainer's Association (NATA) faz as seguintes recomendações: ingerir 500 a 600mL de água ou outra bebida esportiva duas a três horas antes do exercício e 200 a 300mL 10 a 20 minutos antes do exercício; durante o exercício, a reposição deve aproximar as perdas pelo suor e pela urina e pelo menos manter a hidratação, com perdas máximas correspondentes a 2% de perda de peso corporal; após o exercício a hidratação deve ter como objetivo corrigir quaisquer perdas líquidas acumuladas. Além disso, o American College of Sports Medicine (ACSM) e o NATA fazem referências sobre temperatura e palatabilidade do líquido, adição de carboidratos e eletrólitos de acordo com a intensidade e duração do exercício e estratégias de hidratação para facilitar a acessibilidade do atleta ao líquido. No entanto, outros autores questionam o uso da reidratação em volumes predeterminados e sugerem que a ingestão de líquidos de acordo com a sede seja capaz de manter a homeostase.
Buscando fazer uma relação direta com o cicloturismo é importante saber das recomendações sobre a ingestão de água em vista dos riscos para a saúde e a continuidade de uma viagem de bicicleta. Devemos estar atentos as condições do clima, não somente pela ausência de sol, mas também a umidade do ar que também exerce grande contribuição no estado de hidratação. Já é conhecido e referenciado as condições do clima no Brasil central e algumas regiões do nordeste como sendo regiões áridas que oferecem um desafio a mais aos cicloturistas.
Na Argentina e Chile as regiões do norte e deserto do Atacama, respectivamente são as regiões onde o cicloturista pode encontrar tais situações de clima durante a visita. Neste caso é importante fazer um bom planejamento durante a viagem destacando os locais para o abastecimento de água, bem como o repouso. Segundo relatos de cicloturistas e demais viajantes dessas regiões, existem (iam...) a possibilidade de ficarem perdidos durante a atravessia, devido a falta de postos de referencia no deserto e a distância da região. Várias histórias citam que viajantes acabaram perdendo a vida ou foram encontrados no limite das forças, já sem esperança de encontrarem repouso e água fresca.
DICAS GERAIS
- Evite tomar bebidas adocicadas, o açúcar "chama" água.
- Comidas salgadas também devem ser evitadas, o sal também busca por água.
- Procure repousar em sombras durante a viagem, serve para baixar a temperatura e evitar a perda de água adicional pela sudorese
- Procure portar saches de soro na viagem.
- Bebidas enriquecidas com sais minerais podem contribuir na reposição desses minerais perdidos pelo suor.
- Analise a cor da urina durante a viagem buscando identificar alterações.
Atualmente existem no mercado um grande número de aparelhos de posicionamento global (GPS) inclusive específicos para bicicletas importantes para uma viagem ao Atacama, bem como, alimentações e repositores de água super tecnológicos com grande capacidade de prover o viajante numa situação controlada de viagem ou contribuir no caso de emergência.
Para finalizar este post estou deixando um vídeo produzido por A. Olinto realizado durante o projeto 7 pasos andinos, mostrando além das dificuldades encontradas nesta fase da viagem e sempre poderemos ser surpreendidos... positivamente.
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