ENTRE HOMENS, MULHERES E BICICLETAS

O cicloturismo pode ser praticado diferentemente em relação a sua abordagem quando tratado de viagens em grupos ou solo. As viagens em grupos são bastante difundidas entre os praticantes de cicloturismo, organizam excursões e dividem os valores em translados. Há também grupos formados por empresas especializadas em viagens e turismo que visam arrecadar lucros a partir de roteiros estipulados.
Porém existem os viajantes solitários que saem para viagem de dias, meses ou anos, apenas com os equipamentos necessários e os objetivos traçados. Atualmente vemos cicloturistas profissionais que seguem viagens com recursos de terceiros (patrocinadores) e desenvolvendo trabalhos e ações nas comunidades onde estão passando, seja com auxilio na educação, saúde ou pesquisa.
Viajar em solitário é difícil e requer grande conhecimento do cicloturismo, saúde e força mental condicionada para suportar as adversidades da estrada. Outra caracteristica importante é o conhecimento gerado pela pesquisa anterior a viagem, por exempolo; a necessidade de saber do clima regional para levar as roupas adequadas, costumes nas festas anuais, eventos culturais, esportivos e informações diversas de percurso e condição da estrada, no geral é o estágio da pré-viagem.

Sempre é bom saber o básico de mecânica de bicicleta, apenas o básico de emergência, no entrato quanto mais você sabe, mais cresce a confiança no equipamento e também a economia adicional no recurso da própria viagem.

Importante é a continuidade do uso da bicicleta diariamente para quem deseja realizar este tipo de viagem, seja curta, média ou longa. Agindo dessa forma, nos condicionamos especificamente para pedalar, seja na perna, tronco e cardio-respiratório. Caso a pedalada seja intensa, é adequado procurar um profissional da área de Educação física para precrever um treinamento de fortalecimento muscular.

Vanderson Cleyton Nascimento
Profissional de Educação Física/ Ergonomia do Trabalho

TREINAMENTO PARA PERNAS – CICLOTURISMO.

É importante treinar adequadamente esta região muscular devido as lesões articulares e a potencialidade de gerar movimento, mas não esqueçamos das costas (região lombar) e os músculos abdominais, elementares no equilíbrio da coluna.
A coxa é a região onde estão os músculos mais fortes do nosso corpo, é formado por quatro regiões responsáveis em controlar os movimentos de flexão, extensão, abertura (abdução) e adução.
Como em todos os movimentos do corpo é resultado de ações combinadas, todos os grupos musculares tem a sua contribuição nos gestos corporais. No cicloturismo os movimentos cíclicos estão centralizados na parte inferior, agindo com vigor e resitencia.
Para o treinamento ser mais próximo do real (especificidade), é importante realizar os treinamentos de força/resistência muscular. Os treinamentos com essas características são realizados entre 45 a 65% da capacidade máxima, tanto na capacidade aeróbica e anaeróbica.

Aquecimento (diferente em dias quentes ou frio).
Contração estática (frio), seguidos de alongamentos e movimentos articulares.
Alongamentos (quente) e movimentos balísticos.

VEJA QUADRO ACIMA

Logo depois da parte efetiva de musculação é importante treinarmos o sistema aeróbico com a mesma intensidade, ou seja, a 65% da capacidade máxima. Dependendo do objetivo e prazo de treinamento, uma das capacidades podem ser mais enfatizada. As freqüências de dias de treino pode ser alterados conforme a fase do programa , ex; segundas, quartas e sexta (treinamento muscular), nas terças e quintas bicicleta estacionária ou convencional (60 minutos) e treinamentos combinados durante a semana.
Nos treinamentos combinados é importante realizar o sistema de circuito com mudanças de exercícios em forma seqüencial, com pouco período de repouso. Vá controlando a freqüência cardíaca pelo monitor, sempre entre 45-65% da máquina freqüência máquina. Procure sites para realizar o calculo on-line da freqüência de treinamento.
Após o treinamento realize sempre alongamentos com série e intensidade crescentes de amplitude, visando a ruptura maior das fibras musculares, e não se preocupe, apenas faça boas refeições ricas em proteínas e carboidratos.
Em inicio do programa de atividade física, sempre consultar o profissional de Educação Física na orientação quanto a avaliação física inicial e acompanhamento do treinamento. Esse treino apresentou alguns exemplos de movimentos realizado pelo joelhos e quadril, outros exercícios também poderão ser adicionados ou planejados.

Vanderson Cleyton Nascimento

Profissional de Educação Física/Ergonomia do trabalho.

ALFORGES

Indiscutivelmente um acessório elementar durante as viagens médias e longas de cicloturismo, pois auxilia os ciclistas no transporte de cargas (roupas, materiais de camping, alimentação etc).
Os alforges são fabricados por inúmeros materiais têxteis, garantindo sempre o conforto, proteção e resistência dos tecidos empregados na confecção. Atualmente no Brasil há várias fabricas de equipamentos produzindo esse tipo de acessório e tantos outros pequenos espalhados pelo Brasil.
Especificamente as empresas produzem bons equipamentos comparados aos padrões nacionais, apresentando boa estrutura, acabamento, desenho e materiais envolvidos. Outro diferencial das marcas fabricadas no Brasil é a possibilidade de encontrar com facilidade a assistência técnica para reparos. Isso não omite as criticas de que muita coisa ainda precisa melhorar nos equipamentos, desde os feitos no Brasil ou importados da China.
Os alforges nacionais são fabricados quase que exclusivamente de Cordura® DuPont e/ou por poliéster 600D. O primeiro material é mais resistente devido a forma como as tranças do tecido é formada, garantindo resistência muito maior a torques e abrasão. Com relação ao poliéster, este também é resistente e apropriado para confecção de alforges, porém com menor resistência e durabilidade quando comparado a Cordura®.
Para cicloturistas ocasionais que realizam 1 ou 2 viagens durante o ano, acredito que o poliéster deva ser durável de 2-5 anos, sem grandes intervenções de reparos. Com a Cordura® já é acrescido um tempo de durabilidade maior para mesma situação, acreditando ser provavelmente durável por volta de 10 anos ou até mais, dependendo sempre do cuidado e da manutenção preventiva.

PRINCIPAIS DICAS PARA COMPRA DO ALFORGE

- Adquira alforges com 25-35litros (neste caso quanto maior não é melhor)
- Qual material envolvido na confecção do alforge? (cordura 500D, poliéster 600D ou combinados)
- Verifique a impermeabilidade de tecido (o alforge tem capa de chuva?)
- A sustentação no rack e fácil ou difícil? (faça o teste você mesmo)
- Simule uma pedalada com o alforge e veja se bate no calcanhar
- Analise o espaço entre o alforge e a roda da bicicleta (compre bagageiros corretos para transportar alforges)
- A amarração do alforge no rack, permite o correto ajuste sem deixar folga?
- Analise a resistência das fitas de ancoragem ou sistema de fixação (os klickfix para trechos não pavimentados podem ser ruins, devido a grande vibração e o destravamento do engate)
- A fábrica oferece assistência técnica permanente?
- Caso de pequenos fornecedores, estes são confiáveis?
- Há fitas ou adesivos refletivos no corpo da bolsa?
- Qual será a facilidade de transporte durante a transição em rodoferroviárias e aeroportos etc
- Evite alforges que viram bolsa, mochila, saco estanque etc, pois podem acabar não sendo um alforge...

São essas as dicas e vale lembrar que em grandes empreitadas, é preciso ponderar a necessidade de transferir peso para alforjes dianteiros (15-20 kg), caso o peso do alforge traseiro esteja abarrotado, o rack pode quebrar depois de um (ns) buracos ou pequenos paralelepípedos.

Marcas produzidas e facilmente encontradas no mercado nacional.
CURTLO (origem: SP)
ARARA UNA (origem: Franca – SP)
POC (origem: interior RS)
CARATUVA (origem: Curitiba – PR)
RAPEL (origem: Curitiba – PR)
ALTO ESTILO (origem: Curitiba – PR)
SOLID SOUND (origem: Curitiba – PR)
AÇÃO PRÓ-BIKE (origem: e-commerce)

Depois dessas dicas, corra para garantir o seu equipamento para as férias de inverno.

Até o próximo post.

CICLO-ENOTURISMO

Ciclo-enoturismo é a união de duas práticas de turismo com objetivo de conhecer as regiões produtoras de vinhos. O enoturismo brasileiro é jovem como a produção de vinhos no país. Também é recente no Brasil a cultura do vinho e o conhecimento do que envolve a bebida. Mas, assim como o vinho nacional começa a crescer em complexidade e da mesma forma que o brasileiro passa a se interessar mais pela história que há dentro de cada garrafa, a vontade de conhecer os locais nos quais é produzido o vinho se intensifica (FOLHA, Sábado, 21 de junho de 2008).
Mas antes de você começar a achar que sou um bêbado!!! Vou citar também o interesse de pedalar, comer e saber um pouco mais sobre o vinho e a região que estou conhecendo, é claro, senão por que fazer tal esforço...
É de conhecimento a existência várias empresas de turismo de aventura que realizam este tipo de viagem, com todo o apoio de hospedagem, translado e passeios pelos vinhedos e adegas.
No Brasil a região mais visitada com objetivo de conhecer e degustar bons vinhos está localizada no vale dos vinhedos, formados pelos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul.
Abaixo deixo informações das vinícola que oferecem atendimento aos turistas, com vendas de produtos, cursos de vinhos e degustações.

Casa Valduga*
Segunda à sábado: 9h30,10h30,11h30, 13h30, 14h30, 15h30, 16h30
domingos e feriados - 9h30, 10h30, 11h30, 13h30, 14h30, 15h30

Cave de Pedra
das 8h30 às 17h30
das 8h30 às 18h

Cordelier
9h30, 10h, 10h30, 11h
14h, 14h30, 15h, 15h30, 16h, 16h30
9h30, 10h, 10h30, 11h
14h, 14h30, 15h, 15h30, 16h, 16h30

Don Laurindo
das 8h às 12h e das 14h às 18h
das 10h às 12h e das 14h às 17h

Lídio Carraro
das 08h às 19h e das 09h às 19h

Miolo*
Segunda à sábado e feriados:
8h30, 9h, 9h30, 10h, 10h30, 11h, 11h30, 12h, 13h30, 14h, 14h30, 15h, 15h30, 16h, 16h30, 17h
Domingos: 9h30, 10h, 10h30, 11h, 11h30, 12h, 13h30, 14h, 14h30, 15h, 15h30, 16h

Vallontano
9h, 10h, 11h,
13h30, 14h30, 15h30, 16h30
10h, 11h, 12h
13h, 14h, 15h, 16h

*vale conferir

Logo estarei postando imagens e textos sobre a região, qualquer dúvida ou questionamento fico a disposição.
E sempre cuidar com os excessos!

Agora confira o video feito na Espanha na região de La Rioja, uma das regiões mais importantes na produção de bons vinhos do velho mundo.

Vanderson Cleyton Nascimento
Curitiba
Profissional de Educação Física/Ergonomia do Trabalho

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_dos_Vinhedos
http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u4939.shtml

TREINAMENTO MUSCULAR NO CICLOTURISMO

A elaboração do plano de treinamento muscular para viagem de cicloturismo é a questão mais importante na decisão e escolha do percurso e propriamente na futura viagem. Conhecemos várias histórias de cicloturistas que não chegam a terminar suas viagens por motivos de cansaço ou lesões musculares ocorridas durante o cicloturismo. O treinamento muscular para a viagem requer, por parte de quem elabora este planejamento, um conhecimento profundo dos grupos musculares para o qual este treinamento deverá ser dirigido e de suas características fundamentais.
Para planejar um programa é necessário ter em conta os fatores: idade, tipo de exercício, duração, freqüência, intensidade. Esses fatores deverão nortear a abordagem com objetivo de dosar o estimulo para que não seja intenso ou leve demais.
Antes de iniciar um programa de treinamento o individuo deve consultar um médico e um profissional de Educação Física que devem supervisionar avaliar previamente as condições físicas do individuo, pois os valores deverão ser cruzados e analisados com objetivo de procurar verificar os benefícios da prescrição inicial do programa, bem como, ajustar as mudanças conforme ocorram melhoras nas capacidades físicas até conseguir atingir os objetivos propostos.
As avaliações físicas devem ter testes (antropométricos e ergométricos) que identificam o estado atual de condicionamento físico e muscular.
O cicloturismo exerce um esforço físico diretamente maior nos membros inferiores, devido a sobrecarga transporta pelos alforjes, pavimento do percurso e topografia do terreno. As musculaturas mais solicitadas são das pernas e coxas. Nesse momento apenas nos ateremos na musculatura da panturrilha (músculos gastrcnemio e sóleo).
Sóleo é um músculo mais profundo de origina abaixo do joelho, e portanto , só pertence a articulação do tornozelo. Gastrocnêmio é um músculo mais superficial de origem acima do joelho, no parte posterior do fêmur, fazendo parte assim das articulações do joelho e tornozelo ( HAY, JAMES G. et al, 1983 ).
Lembre-se de tentar todos os ângulos e posicionamentos possíveis de serem executados para trabalhar essa musculatura de forma completa. Variedade e técnica aliadas resultam em

condicionamento neuromuscular

TREINAMENOS COM AUXÍLIO DE PESOS (Exemplos de treinamentos)

Músculo gastrocnêmio (em pé)
Organize previamente os peso no aparelho especifico para este musculo;
Em seguida realize uma pedalada forte na bike ergométrica ou spinning, simulando uma subida;
Sem descanso realize de 12 -15 repetições no aparelho;
Descanse por 30-45 segundos e refaça o procedimento por 6x (aleatório)
Manter sempre o mesmo ritmo das repetições
Logo após faça o treinamento aeróbico normal acima de 30 minutos.

Músculo sóleo (sentado)
Organize previamente os pesos no aparelho;
Em seguida realize uma pedalada forte na bike ergométrica ou spinning, simulando uma subida;
Sem descanso algum realize de 12 -15 repetições no aparelho, alternando a velocidade dos movimentos, para cima deve ser rápido (fase concêntrica) e segurando a descida de maneira lenta (fase excêntrica);
Descanse por 45-60 segundos e refaça o procedimento por 6x (aleatório)
Como forma de esclarecer da melhor maneira possível, gostaria de citar que este não é o único modo de treinar a musculatura, se você buscar informações com outros profissionais é claro que outras formas e maneiras serão encontradas e a maioria estará correta.
É importante também sempre variar o estimulo do treinamento após aproximadamente 25 sessões, devido a adaptação do organismo ao treinamento.
Aconselho sempre procurar escutar o seu corpo, você é o responsável pela boa manutenção dessa máquina, o exemplo prescrito acima, não é como uma receita de bolo, porém ajuda os cicloturistas a planejarem e ter mais conhecimento da atividade física que adotaram.
No próximo informe apresentarei o treinamento para pernas, aguardem.

Vanderson Cleyton Nascimento
Profissional de Educação Física/Ergonomia do Trabalho

Alimentação e cicloturismo

Os carboidratos servem de matéria-prima para a produção de glicogênio muscular que é a primeira e a principal fonte de energia utilizada durante o exercício. Pelo fato dos estoques musculares e hepáticos serem limitados, a reposição de carboidratos deve ser feita de forma constante.Alguns estudos revelam que as refeições líquidas preparadas comercialmente oferecem uma abordagem pratica de reposição energética durante o exercício. As bebidas e sachê de re-hidratação e alimentação contêm carboidratos consumidos pelo sistema muscular durante o exercício e podem aprimorar o desempenho nas atividades de alta intensidade, tais como subida íngremes e atividades de longa duração (acima de 30 minutos) por preservarem a concentração de açúcar no sangue. As reservas de açúcar no sangue e fígado abastecem seguidamente os músculos ativos, seja para poupar o glicogênio muscular, ou funcionar como glicose de reserva para ser utilizado subseqüentemente se o glicogênio muscular estiver com índices baixos. Durante uma viagem intensa em terreno acidentados e não pavimentado, o corpo normalmente fica em um estado altamente catabólico. Nesse momento, se não houver os nutrientes necessários para abastecerem o sistema muscular durante a viagem, o corpo passa a "roubar" os aminoácidos que estão presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por energia. O resultado disso é a perda de massa muscular. É importante durante a viagem administrar à ingestão de nutrientes que forneçam condições de restauração de energia e também a reconstituição muscular através de suplementos a base de carboidratos e proteínas.Saches e barras de CHO (carboidratos) e PRO (proteínas) especificas tem esse objetivo e são facilmente encontradas em lojas especializadas ou até mesmo em redes de supermercados. Essas dicas são para pessoas que apresentam boa saúde, os demais indivíduos que apresentarem quaisquer distúrbios metabólicos deverão procurar um profissional da Nutrição para prescrever de forma adequada a organização, quantidade e a constituição dos alimentos que devem estar presentes durante a viagem.

Boa viagem.

Vanderson Cleyton Nascimento

Profissional de Educação Física e Ergonomia do trabalho

Klickfix nacional

Esse projeto de criar um sistema de engate do alforge de guidão foi originado da necessidade acima de tudo, de exercitar a criatividade, pois naquele momento foi um grande desafio desenvolver um suporte de guidão que fosse de fácil instalação, uso e ao final pudesse oferecer segurança aos acessórios colocados no interior da bolsa.

No inicio ainda sem ter muita noção...fui atrás de uma "bolsa" ou "pochete" para servir de alforge, pois não queria pagar para confeccionar especificamente um alforge. Procurei em shopping do Paraguai, entrando literalmente nas veias abertas da américa latina, fui atrás das lojas populares, na verdade não percorri muito não, logo no primeiro dia já havia comprado uma bolsa que serviria como protótipo de pesquisa.

Até chegar ao produto final... demorou um tempo considerável!!! devido estar desenvolvendo o método empirico do erro e acerto, sempre precisei fazer uma coisa de cada vez ou repensando o desenho em consequencia de algum entrave e melhoria. No inicio ainda não tinha idéia de fazer com klick BRA, na verdade o suporte inicial foi similar aos encontrados em alguns alforges produzidos pela cannondale, para ser mais especifico, sistema similar ao utilizado pela Arara una, suporte de ferro, mas não gostei do resultado de amarrar uma fita embaixo do alforge e prender na frente do quadro.

Idéia lá e cá, surge a questão de reciclar um engate de cinto automotivo de segurança, deduzi - "pois se eu confio no cinto, por que não vou usar um desses para segurar o alforge". Mais que depressa fui no ferro velho para comprar um cinto, melhor ainda, sai de lá com um presente "o cinto saiu no vascão".

Em seguida fui a serraria e pedi para fazer os cortes e furos necessários para a fixação no guidão, também adquiri as presilhas e tudo certo, estava o quase pronto o projeto.

Nas fotos vocês podem perceber como fiz para adaptar o alforge no guidão e cinto de segurança. O engate fica sempre na bolsa, enquanto a "fêmea" está colocada na frente da mesa. Na verdade nem todas as soluções foram resolvidas com o novo engate, ainda persiste a questão do alforge balançar para todas as direções. Porém logo resolvi a necessidade, criando um acessório em forma de L que será fixado num passador embaixo do alforje, impedindo o balanço durante a locomoção.

Ao final deste processo havia gastado o suficiente para comprar um alforge de guidão, porém queria chegar ao final com o meu alforge pronto, acima de tudo satisfeito com o exercicio de aprender fazendo um produto até agora exclusivo que poderá ser melhorado ainda mais e utilizando materiais reciclados.

Custos do projeto

Bolsa R$ 18,00

Suporte nº 01 R$ 20,00

Suporte nº 02 R$ 10,00

Mão de obra geral de confecção R$ 40,00

Acessórios em geral R$ 15,00

Total: R$ 103,00

Agora se alguem gostar e quiser fazer o mesmo e pular algumas "etapas" o projeto está publicado e qualquer dúvida fico a disposição.

Atualmente estou desenvolvendo o sistema de cinto para os alforge traseira e frontais, espero logo postar as imagens.

Não estou fazendo publicidade para comercializar os produtos que estão postados, porém se alguém estiver interessado, estou firnando parcerias de venda e desenvolvimento dos projetos e desenhos.

Vanderson Cleyton Nascimento

Profissional de Educação Física/Ergonomia do trabalho

Curitiba- PR