segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A RAPA DO TACHO DA ÚLTIMA VIAGEM.


A estrada do Cerne foi a primeira rodovia construída no estado do Paraná entre a capital paranaense e o interior. Ainda pouco procurada pelos cicloturistas em comparação a estrada da Graciosa, a PR 090 não menos sedutora, instiga o espírito aventureiro e remete as lembranças da época que essa estrada era construída com pás e picaretas. 

Logo de cara, a viagem começa a embrenhar-se num dos bairros mais tradicionais da capital. Após passar pela extensa Avenida Manoel Ribas, interligação entre os bairros das Mercês até Sta Felicidade, o cicloturista encontrará na arquitetura a característica cultural dos imigrantes moradores deste peculiar bairro curitibano. Outro chamariz de Santa Felicidade é a tradição gastronômica das padarias e restaurantes mantidos pelas famílias tradicionais de origem italiana e alemã que exalam na atmosfera os aromas e não deixando dúvida da proximidade e inicio da viagem pela estrada do Cerne.

No final da avenida Manoel Ribas, após o cruzamento com o contorno norte, eis que surge a estrada do Cerne, levando ao município de Campo Magro, importante localidade do tropeirismo paranense. Inclusive o nome da cidade foi sugerido pelos tropeiros, devido à qualidade e a escassez do capim encontrado na região, durante os meses de inverno na passagem da tropa.

Para quem inicia o percurso por Curitiba, a estrada pavimentada acaba logo após a passagem pelo distrito de Bateias, cerca de 10 km do cemitério local, no Km 30 da estrada. Deste trecho em diante o cicloturista vai encontrar uma topografia bastante irregular com muitas subidas, ladeiras que fazem lembrar e se questionar de todos os acessórios carregados nos alforges...

 A sinuosidade da estrada é resultado da topografia do terreno e a dificuldade do apoio financeiro do governo federal da época de sua construção. Portanto, não foi possível fazer túneis e/ou viadutos, aumentando muito o número de curvas na estrada, estratégia necessárias para vencer os morros e serras em muitos percursos da PR-090.

Como a estrada passa por uma região eminentemente rural, não há disponibilidade de pousadas ou locais de camping. Para dormir é possível utilizar os barracões das várias igrejas presente no percurso ou solicitar a permissão dos proprietários de sítios e chácaras existentes na beira da estrada. Também é possível praticar camping selvagem em algumas áreas de pesca, por exemplo, na ponte do rio Iapó.

Entre as cidades de Campo Magro e Piraí do Sul, há uma localidade chamada Abapã, distrito de Castro. Ao chegar à cidade de Abapã, o cicloturista é tomado de um ar bucólico comum das localidades do interior do estado. O distrito é cortado por apenas uma rua, na verdade ainda é a estrada do cerne, contudo, quando passa por dentro da cidade é chamada de Avenida Rio de Janeiro. Abapã é um bom ponto de apoio para alimentação rápida, aquisição de alimentos em supermercado locais e/ou até mesmo para fazer uma refeição completa em algum restaurante de comida caseira.

Após pedalar por 50 km, entre Abapã até Piraí do Sul, a viagem completa os 135 km percorridos de muita superação, belas paisagens e o espírito renovado pela conquista e satisfação de ter percorrido uma das estradas mais emblemáticas do Paraná.

Em Piraí do sul existem vários hotéis, restaurantes e pousadas para cadabolso. Solicite informações das datas comemorativas no município é uma boa chance de combinação da viagem e os eventos gastronômicos e típicos da cidade.

O percurso foi pensado para dois dias saindo de Curitiba, no entanto, para ciclistas com maior experiência em longas distâncias a viagem poderá ser concluída em um dia de 12 horas de pedal, um verdadeiro ciclo raid. Saindo de Abapã os cicloturistas campistas poderão pernoitar na estrada e finalizar em Piraí do sul.

Existem vários horários de ônibus saindo de Piraí do sul regularmente em direção a capital do estado, com tempo previsto de 120 minutos de viagem (direto).

Essa é a dica de cicloturismo rápido, autônomo e seguro para todos os praticantes dessa modalidade que desejam conhecer os campos gerais.

Quando viajar?
Evite viajar nos períodos de chuva, devido às quedas de barreiras pela estrada. Nos meses de inverno o clima de frio intenso, logo é aquecido pelas inúmeras subidas existentes pelo caminho.

Quanto custa?
Não há agencias de turismo operando no local. Os gastos giram em torno de R$ 150,00 a 200,00.

Dica final
É um trecho bastante acidentado e com subidas intermináveis em conseqüência do desafio de escalar o 2º planalto paranaense. Busque levar o necessário nos alforges. Utilize alforges pequenos e evite carregar mochilas, estas podem causar grande desconforto durante o percurso em solo irregular.

Boa viagem.

AINDA SEM VIAGEM 02: SOBREVIVENTES DO CAMBOJA

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

BIKE TRAILER DOS CORREIOS


Olha um bom projeto de trailer para os carteiros ciclistas dos Correios... principalmente para as cidades  com menos de 200 mil habitantes.
até

sábado, 18 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

NOVAMENTE DE BICICLETA AO TRABALHO


Bike route 331211 - powered by Bikemap 

Vivo uma nova temporada de pedalada para o trabalho, iniciada no último dia 14/09/2010. São aproximadamente 15 km entre o Cristo rei até a Cidade industrial, 30 no final do dia.

Meu lema é se não estiver virando para chuva ou chovendo, a ordem é seguir de bicicleta, mesmo que no final do dia esteja previsto uma pancadona... a lei é clara, seguir de bike é prioridade.

Espero me condicionar até a próxima viagem à Santa Catarina e Argentina, além de perder os quilos acumulados nessa temporada de inverno.

O que iria gastar no transporte, invisto na minha alimentação durante ao dia, jaque nesses dias inicias existirá uma reorganização metabólica para suprir essa nova demanda energética.

Com a economia no transporte espero pagar o capacete e na aquisição de novos pneus para uso urbano.

Acho que pedalar por Curitiba é muito melhor do que fazer o mesmo trecho de biarticulado lotado e fazendo um grande calor. Essa foi um dos motivos de largar o transporte de ônibus e ir para bike (conforto e Saúde). A estação tubo do shopping estação é muito lotado entre as 18:00 as 19:00, não dá quase para sair do ônibus... é PUNK. Graças a São Ciclismo... tenho essa dádiva...

até.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PLANEJAMENTO E CONDICIONAMENTO FÍSICO


A partir das experiências acumuladas ao longo de 7 anos de vivência e prática no cicloturismo, busquei agregar conhecimentos empíricos e científicos do exercício humano  na construção do método de treinamento de 12 semanas de condicionamento físico com objetivo de proporcionar o sucesso dos clientes na prática do cicloturismo.

A principal vantagem do programa é a possibilidade prescrever e acompanhar o andamento do condicionamento físico e a evolução do cliente na prática do cicloturismo,  demonstrando a complexidade e simultaneamente indicando a importância da Saúde e planejamento correto da viagem de bicicleta.

O treinamento ocorre por 12 semanas sendo divididos em fases distintas, desde o período inicial de adaptação ao cicloturismo, passando por fases intermediárias até atingir o final do programa com sucesso e condicionamento físico compatível ao cicloturismo desejado pelo cliente.

PLANO DE ASSESSORIA

PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Avaliação física 
Acompanhamento do programa de atividade física


PLANO DE CONSULTORIA 
O plano consiste em fazer observações da rotina do condicionamento físico a distância, ofertando maior automonia e condição de organização dos horários e da rotina diária do cliente.
Ao final do programa serão realizadas todas as reavaliações fisicas com emissão de diagnóstico dos resultados apresentados depois de 12 semanas.


Entre em contato
Curitiba-Paraná.

domingo, 5 de setembro de 2010

PEDALAR PARA BEBER OU BEBER PARA PEDALAR?


Tomando e refletindo... cheguei a uma conclusão!!!! Por que não? Voltei a tacar mais um golão para firmar o purso, então voltei a refletir... e concluindo, sim. 

Esse projeto une duas coisas que adoro fazer, pedalar e depois relaxar... Vou unir o Velotour a Oktoberfest e se vc quiser também compartilhar esse intrépido cicloturismo, junte-se aos bons, se puder??? 

A aventura começa em Pomerode (café colonial) para dar sustância e rodar até Blumenau  sem parar, só para reabastecer... e tirar a água do joelho...

Voltamos para Curitiba no domingo.

Não estou vendendo pacote naum... cadum, cadum se é que me entende???

sábado, 4 de setembro de 2010

ROMPENDO MODELOS

A primeira vez que vi a marca sendo vendida no mercado livre achei que fosse mais um produto digue-ligue... Passou o tempo e novamente vi a marca estampanda no site do Olinto, foi quase que uma autenticação, pois conheço o Olinto e sei da brava caminhada que esse cara faz para promover seu projeto pelo Brasil afora e justamente depois de tanto tempo não iria vender-se a esse tipo de mercado... Nada contra os chineses, só a favor da ética e direitos humanos no trabalho. Acho realmente que os caras são bauns mesmo, só não desceram na lua, do resto fazem tudo melhor ou tão bom como nós ou norte americanos. Vista disso é que as maiores fábrica de bicicletas transferiram suas fabricas para China. (além de pagar menos aos trabalhadores é claro, os caras tbm tem tecnologia).

Enfil...a Outsider mandou bem demais em seus produtos para cicloturismo e viagem. São equipamentos que oferecem impermeabilidade com sistema de fixação rápido no bagageiro. É uma verdadeira mudança nos modelos até então fundamentalmente equipados com sistema de fechos, reguladores e fitas de nylon. Esse sistem de fixação no bagageiro é desprendioso, complicado na maioria das vezes e não quer dizer que é adaptável e compatível com todos os modelos de bagageiro.

O preço dos produtos Outsider ainda são elevados, talvez pelos imposto, contudo, se compararmos com os preços de similares gringos, vemos que estão salgados ou nosso salário ainda não é de 1º...

Na foto é bonito e bem sedutor, agora vamos verificar nas redes sociais se o produto é bom mesmo, como durabilidade, adaptação aos nossos bagageiros e estradas e a assistência técnica.
Agora sim, tive a certeza que os equipamentos v8 cicloturismo não terão mais sobrevida na UTI, a não ser que existão clientes para produtos artesanais...

Site
http://www.saikoski.com.br/